Clap é Corpo Livre, Arte e Pornografia. Projeto desenvolvido para a cadeira de Identidade Visual em 2017. O intuito do projeto era criar uma exposição, uma marca, e peças de design que falassem sobre o corpo nu, com a liberdade de abordar o tema com o viés que a dupla escolhesse. Este projeto foi realizado por Gabriella Porto Valkiria Vieira.
O corpo nú há anos é mantido sob o manto do tabu e sempre visto pelo viés do erotismo, sobretudo o corpo da mulher. Mediante esse aspecto, o corpo exposto e sexualizado é percebido como perversão ou pecado, e estando neste contexto, não é passível de apreciação. No que parece ser a crença da maioria das pessoas, a nudez para ser considerada bela, precisa não ter conexão com sexo e com o prazer o corpo, logo é tratado como pornografia. A questão é: essa concepção é adotada por uma questão estética ou cultural?
A exposição Clap apresenta o uma serie de fotografías de Nobuyoshi Araki (Japão,1940), fotógrafo polêmico qual a vertente mais conhecida de sua obra são nus femininos.
As séries de suas fotografias mais famosas são releituras inspiradas nas clássicas xilogravuras eróticos japonesas (Shunga). Tendo publicado mais de 350 livros (continua publicando ativamente) Araki é considerado um dos artistas mais produtivos vivos ou mortos no Japão e ao redor do mundo. Muitas de suas fotografias são eróticas; algumas chamadas de pornográficas.
Clap é uma abreviação a qual significa Corpo livre, arte e pornografia. O nome não foi por acaso, a onomatopeia da palavra escolhida pode ser o som de um aplauso, ou de uma palmada, ou uma bofetada na cara da sociedade conservadora, se preferir.
Corpo livre porque acreditamos na liberdade sexual da mulher assim como em suas escolhas de como sentir prazer. Arte, porque a amostra é de fotografías, que trazem uma abordagem interessante e contribuem para a discussão sobre a mulher, sobre o feminismo, e sobre o próprio corpo como expressão artística. E pornografia, que é como as pessoas costumam tachar as obras de Araki por apresentar cenas onde a mulher está a vontade em sentir prazer e mostrar isso para o mundo.
Corpo livre porque acreditamos na liberdade sexual da mulher assim como em suas escolhas de como sentir prazer. Arte, porque a amostra é de fotografías, que trazem uma abordagem interessante e contribuem para a discussão sobre a mulher, sobre o feminismo, e sobre o próprio corpo como expressão artística. E pornografia, que é como as pessoas costumam tachar as obras de Araki por apresentar cenas onde a mulher está a vontade em sentir prazer e mostrar isso para o mundo.
.
