...pré nupciais dos Homens de Frida.
HdF com seus primeiros vôos pela capital baiana, terra matre por diversas vezes, escolhida como portal simbólico por vários signos, dentre eles, além de parir o artista-pesquisador Murilo Souza, pariu a nação brasileira... terra germinadora também de vários artistas ilustres do panteão brasileiro.
iniciado oficialmente em novembro de 2015, dando primeiros passos nas cidades do interior da Bahia, as performances ganharam seus primos vôos experimentais, criando novas propostas para comunicar com arte uma temática tão inquietante de um modo confronto-afetivo.
escolhendo o caminho do têxtil, da indumentária e de símbolos pontuais em cada vértice tensionado insurgentes ao longo do estudo como ponto de partida, os desdobramentos dialogam de forma sensível questões urgentes do cotidiano desse entroncamento de gênero.
inicialmente, partindo do estudo de iniciação científica, vinculado academicamente à uma instituição de ensino de Moda, Murilo pesquisa gênero à partir de Judith Butler, tomando-a como voz da atualidade que dá corpo e massa à essa temática, lançando luz sobre essa nebulosa na tentativa de nominar pontos e tatear esses lugares escorregadios do gênero. com a orientadora Jussilene Santana, mestre em semiótica e atriz, recorreram ao lugar comum de ambos, a arte/a cena, para falar de um assunto confluente de seus cotidianos. seja por vivências ou por atravessamentos, orientadora e orientando cruzavam olhares sobre o código/sexo do vestir-se, e para criar um processo de estudos guiaram-se por teatrólogos, poetas, cinema, música, romances, enfim, obras brasileiras e internacionais, como a história de Diadorim - Grande Sertão Veredas - à Madama Butterfly, de David Cronenberg.
Após a conclusão do processo acadêmico, encorajado pela orientadora à seguir o universo recém explorado e na verdade empírico ao aluno/artista, descortina-se num novo horizonte que toma pela sua mão que na busca de um novo lugar de fala reconhece na persona múltipla da artista Frida Kahlo questões e vivências congêneres às suas. o temor e rejeição pela abordagem visceral da artista em suas obras se torna então um "buraco de Alice" onde Murilo se descobre e rendido mergulha no universo forte e potente-vivo da Sra Kahlo.
não nasce uma mimesis de Frida, nasce um corpo que atravessa e é atravessade, que entrecostura por meio de todo derramar latino da artista mexicana de monocelhas e se expõe assim, germinante, no gerúndio, não para...
HdF com seus primeiros vôos pela capital baiana, terra matre por diversas vezes, escolhida como portal simbólico por vários signos, dentre eles, além de parir o artista-pesquisador Murilo Souza, pariu a nação brasileira... terra germinadora também de vários artistas ilustres do panteão brasileiro.
iniciado oficialmente em novembro de 2015, dando primeiros passos nas cidades do interior da Bahia, as performances ganharam seus primos vôos experimentais, criando novas propostas para comunicar com arte uma temática tão inquietante de um modo confronto-afetivo.
escolhendo o caminho do têxtil, da indumentária e de símbolos pontuais em cada vértice tensionado insurgentes ao longo do estudo como ponto de partida, os desdobramentos dialogam de forma sensível questões urgentes do cotidiano desse entroncamento de gênero.
inicialmente, partindo do estudo de iniciação científica, vinculado academicamente à uma instituição de ensino de Moda, Murilo pesquisa gênero à partir de Judith Butler, tomando-a como voz da atualidade que dá corpo e massa à essa temática, lançando luz sobre essa nebulosa na tentativa de nominar pontos e tatear esses lugares escorregadios do gênero. com a orientadora Jussilene Santana, mestre em semiótica e atriz, recorreram ao lugar comum de ambos, a arte/a cena, para falar de um assunto confluente de seus cotidianos. seja por vivências ou por atravessamentos, orientadora e orientando cruzavam olhares sobre o código/sexo do vestir-se, e para criar um processo de estudos guiaram-se por teatrólogos, poetas, cinema, música, romances, enfim, obras brasileiras e internacionais, como a história de Diadorim - Grande Sertão Veredas - à Madama Butterfly, de David Cronenberg.
Após a conclusão do processo acadêmico, encorajado pela orientadora à seguir o universo recém explorado e na verdade empírico ao aluno/artista, descortina-se num novo horizonte que toma pela sua mão que na busca de um novo lugar de fala reconhece na persona múltipla da artista Frida Kahlo questões e vivências congêneres às suas. o temor e rejeição pela abordagem visceral da artista em suas obras se torna então um "buraco de Alice" onde Murilo se descobre e rendido mergulha no universo forte e potente-vivo da Sra Kahlo.
não nasce uma mimesis de Frida, nasce um corpo que atravessa e é atravessade, que entrecostura por meio de todo derramar latino da artista mexicana de monocelhas e se expõe assim, germinante, no gerúndio, não para...
