Em 2008 foi o comemorado os 50 anos da conquista da primeiro título mundial pela nossa seleção. Uma série de fatos curiosos aconteceram nesse mundial, na Suécia, em 1958. O mais marcante para a Seleção Brasileira, foi ter que disputar a final com camisas azuis e não amarelas.
Não que o Brasil já nunca tenha jogado vestindo essa cor. Mas nunca tinha disputado uma final assim. Ainda mais quando nem se tinha um uniforme B. Sim, é isso mesmo. A seleção havia embarcado apenas com o uniforme A, o amarelo. O que agravou a situação.
Tudo começou quando a Suécia, adversária do Brasil na final, ganhou o sorteio pela cor do uniforme, que assim como nós, também era amarelo.
Dessa forma nossa seleção teve que sair às pressas atrás de camisas substitutas. Mas o mais curioso foi que o dirigente da delegação convenceu
os jogadores a aceitarem o azul argumentando ser um possível amuleto, pois era da cor do manto sagrado de Nossa Senhora Aparecida,
a padroeira do país. Só assim mesmo, apelando para a religiosidade e superstição dos atletas. Não bastasse isso, como as novas camisas não tinham numeração, muito menos o brasão da CBD (antiga CBF), eles tiveram que retirá-los das camisas amarelas e costurar nas azuis.
O resto todo mundo já sabe. Com um placar elástico de 5 x 2, o Brasil finalmente sagra-se campeão mundial de futebol
e inicia uma longa história de conquistas e alegrias.
Para o lançamento da camisa azul de 2008, nas Nikes Stores e multimarcas, essa história rica em conteúdo e curiosidades foi explorada ao máximo para relembrá-la e também apresentá-la de uma forma cenográfica às novas gerações de torcedores que desconheciam esses acontecimentos.
Dois dados históricos relevantes também foram explorados. A Copa de 58 foi a primeira a ser televisionada.
E após a conquista, nosso capitão Bellini, fez pela primeira vez o gesto que foi copiado por todos os campeões subsequentes
- beijar a taça e levantá-la acima da cabeça. Impossível deixar toda essa história pra trás.
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POPAI BRASIL | SILVER | 2008
