Na dinamicidade da vida cotidiana nas grandes cidades, a rapidez ao transitar pelo espaço urbano e realizar suas tarefas diárias se tornam uma necessidade encarada pela maioria dos cidadãos metropolitanos. Assim, o olhar quase robótico às imagens as quais se deparam diariamente, faz com que os moradores dessas cidades deixem de prestar atenção naquilo que talvez prenderia o olhar de um turista ou de uma pessoa que abdica da rapidez urbana. Desde artes de rua até cenários que demonstram a desigualdade social são invisibilizados diante do olhar dos indivíduos e instituições.
Em São Paulo, uma das cidades mais tecnológicas do país, conhecida por sua correria cotidiana, imagens da desigualdade são suprimidas pelo olhar focado nas telas, deixando de lado a dicotomia social encontrada ao percorrer poucos quilômetros dentro da região metropolitana paulista. Pessoas morando em favelas periodicamente destruídas pelo governo passam despercebidas, como no exemplo de uma favela do Jaguaré, na Zona Oeste da capital, próxima município de Osasco e de uma das maiores universidades do país, a Universidade de São Paulo. De acordo com texto publicado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, a favela já contava com 3 mil famílias na década de 70, e sofre intervenções desde então. De acordo com a Secretaria Municipal da Habitação, aumentou em 5% a quantidade de domicílios em favelas após a pandemia na cidade de São Paulo.
A partir disso, ao tentar encarar a cidade com um olhar mais atento, mesmo de dentro do carro, notam-se imagens e realidades distintas. Um homem recolhendo lixo, uma fábrica abandonada e lixo espalhados pelo chão a poucos metros de uma moradia improvisada, ao lado dos prédios da classe média paulistana são retratos da realidade que se tenta camuflar ao olhar distraído na metrópole.
Em São Paulo, uma das cidades mais tecnológicas do país, conhecida por sua correria cotidiana, imagens da desigualdade são suprimidas pelo olhar focado nas telas, deixando de lado a dicotomia social encontrada ao percorrer poucos quilômetros dentro da região metropolitana paulista. Pessoas morando em favelas periodicamente destruídas pelo governo passam despercebidas, como no exemplo de uma favela do Jaguaré, na Zona Oeste da capital, próxima município de Osasco e de uma das maiores universidades do país, a Universidade de São Paulo. De acordo com texto publicado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, a favela já contava com 3 mil famílias na década de 70, e sofre intervenções desde então. De acordo com a Secretaria Municipal da Habitação, aumentou em 5% a quantidade de domicílios em favelas após a pandemia na cidade de São Paulo.
A partir disso, ao tentar encarar a cidade com um olhar mais atento, mesmo de dentro do carro, notam-se imagens e realidades distintas. Um homem recolhendo lixo, uma fábrica abandonada e lixo espalhados pelo chão a poucos metros de uma moradia improvisada, ao lado dos prédios da classe média paulistana são retratos da realidade que se tenta camuflar ao olhar distraído na metrópole.
