O projeto acústico do Auditório é voltado à apresentações musicais conhecidas como “Música de câmara”, a qual é executada por um pequeno número de músicos com o objetivo de que a plateia experiencie com intimismo as apresentações. Bem como a ausência de eco e ruído com um cuidado especial para garantir a intensidade de som direto, por isso, o design do Auditório foi guiado pelas características do vocabulário subjetivo de Beranek. Por fim, os resultados foram alcançados com inúmeros testes e cálculos, que abrangem desde a percepção individual pretendida ao público, o tempo de reverberação até o estudo dos revestimentos.

        O local do projeto, onde se encontrava uma antiga quadra de esportes, busca com as menores mudanças possíveis o melhor isolamento sonoro do envelope, cujo valor de redução sonora atingido é igual a 51 dB. O ambiente possui mais de 200 assentos, e para o projeto de ventilação necessária para um ambiente saudável e troca de ar higiênico para a plateia foram utilizadas 12 unidades de exaustores.

       A entrada e saída de ar se dá pelos fundos do auditório, além de uma série de dutos localizados no piso e no forro da laje de cobertura, cada um conectado a um tubo acústico, que direciona a vazão de ar para o sistema de dutos que o distribui e reduz o ruído dos ventiladores.

       O tempo de reverberação (Tr60) esperado para o tipo de apresentação musical pretendido foi calculado levando em consideração o comportamento acústico dos revestimentos dos materiais escolhidos.