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Pandemia de Covid-19 no Brasil

A Pandemia de Covid-19 no Brasil
Surto tomou conta de toda a área brasileira 

A pandemia de Covid-19 no Brasil teve início em 26 de fevereiro de 2020, após a confirmação de que um homem de 61 anos de São Paulo que retornou da Itália testou positivo para o vírus. Desde então, em 7 de abril de 2021, confirmaram-se 13.100.580 casos, segundo o Ministério da Saúde, causando 336.947 mortes. O número de pessoas recuperadas da doença, é de 11.558.784. A transmissão comunitária foi confirmada para todo o território nacional.
Afetou a economia do país, que vinha se recuperando da crise econômica de 2014. Em 30 de março de 2020, pela primeira vez, foi prevista uma retração no Produto Interno Bruto (PIB) para o ano, atrasando mais ainda o fim da crise e a retomada do crescimento. Como consequência a crise econômica gerada atingiu setores diversos, que inclui os de serviços essenciais.
Com novos casos confirmados do novo coronavírus e por consequência o isolamento social, outros setores, como da imprensa, cultura, esporte e religião foram afetados; escolas e universidades tiveram as aulas suspensas; na política, o Senado Federal pela primeira vez na história iniciou a sessão virtual; na linha de frente do combate ao coronavírus, afetou profissionais da saúde, que perderam suas vidas. A partir de abril, a doença atingiu indígenas brasileiros, posteriormente causando a morte de 92 índios. Já nas favelas na cidade do Rio de Janeiro, o número de mortes chegou a quase 100.
Com o aumento do número de casos e mortes em território nacional, em abril de 2020, o sistema de saúde de Manaus entrou em colapso, e em seguida o sistema funerário. No mês seguinte, os estados do Maranhão, Pará e Ceará optaram pelo lockdown, em alguns dos seus municípios como uma medida mais rígida para impedir o avanço do coronavírus, podendo a população sair de casa somente para atividades essenciais. Posteriormente, a mesma medida foi adotada pelo Rio de Janeiro, no município de Niterói, e parcialmente na capital.
O insuficiente conhecimento científico sobre o novo coronavírus, sua alta velocidade de disseminação e capacidade de provocar mortes em populações vulneráveis, geram incertezas sobre quais seriam as melhores estratégias a serem utilizadas para o enfrentamento da epidemia em diferentes partes do mundo. No Brasil, os desafios são ainda maiores, pois pouco se sabe sobre as características de transmissão da Covid-19 num contexto de grande desigualdade social, com populações vivendo em condições precárias de habitação e saneamento, sem acesso sistemático à água e em situação de aglomeração.
No Brasil, o panorama é incerto e as estimativas válidas e confiáveis do número de casos e óbitos por Covid-19 esbarram na ausência de dados confiáveis, seja dos casos ou da implantação efetiva das medidas de supressão, frente às recomendações contraditórias das autoridades em cada nível de governo. Entre as regiões do país, trabalhos preliminares baseados em dados de mobilidade interurbana apontam os caminhos potenciais da difusão da epidemia como instrumento de alocação dos recursos necessários à adequada assistência, já escassos. Pouco se sabe sobre como a epidemia se propagará e afetará as comunidades de baixa renda, um panorama completamente novo, considerando os países mais afetados até agora.
No momento, as decisões imediatas devem buscar poupar vidas, garantindo a assistência de boa qualidade ao paciente grave. É também indispensável minimizar os danos econômicos, sociais e psicológicos das populações mais vulneráveis, por meio da adoção de medidas fiscais e sociais.

“Antes de iniciar o surto em território nacional, no dia 28 de janeiro de 2020, o alerta de emergência foi elevado ao nível 2 de 3, considerando um “perigo iminente” para o Brasil. No mesmo dia, o Ministério da Saúde do Brasil já monitorava três casos suspeitos de COVID-19, localizados em Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba. Em 4 de fevereiro de 2020 confirmou-se que 29 brasileiros que estavam em Wuhan na China, regressariam ao país em 8 de fevereiro de 2020, sendo que ficariam 18 dias de quarentena em AnápolisGoiás e, caso algum deles apresentasse algum sintoma da infecção, seria encaminhado ao Hospital das Forças Armadas, em Brasília, para avaliação médica.
No Brasil, o panorama é incerto e as estimativas válidas e confiáveis do número de casos e óbitos por Covid-19 esbarram na ausência de dados confiáveis, seja dos casos ou da implantação efetiva das medidas de supressão, frente às recomendações contraditórias das autoridades em cada nível de governo. Entre as regiões do país, trabalhos preliminares baseados em dados de mobilidade interurbana apontam os caminhos potenciais da difusão da epidemia como instrumento de alocação dos recursos necessários à adequada assistência, já escassos. Pouco se sabe sobre como a epidemia se propagará e afetará as comunidades de baixa renda, um panorama completamente novo, considerando os países mais afetados até agora”
Pandemia de Covid-19 tomou de conta do Brasil inteiro desde 2020 até os dias de hoje
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