A superação dos refugiados Sírios no Brasil
Cada dia mais o Brasil recebe refugiados que vem da Síria, o número de concessões de pedidos de permanência no país triplicaram, e em alguns casos como Talal Al-Tinawi  mostram que é possível haver superação no meio do caos.

A situação na Síria devido aos conflitos armados que teve início em 2011 obrigam algumas pessoas deixarem seu país de origem, em virtude desses acontecimentos há inúmeros casos de vítimas e mortes a cada embate. Na busca de paz, e o direito de viver uma vida digna, muitos se refugiam em países vizinhos e em outros continentes, como acontece no Brasil, em meio ao caos a esperança surge e alguns conseguem dar a volta por cima.

Os conflitos na Síria resultaram em mais de 230 mil mortes, segundo levantamento de pesquisas da ONU, um número alarmante e conforme o mesmo dado mais de dois milhões de pessoas tenham sidos obrigadas a deixarem o país.

No meio desse embate, muitos cidadãos Sírios em busca de paz, são obrigados a deixarem o país. Contudo, no meio do caminho sempre encontram obstáculos, e muitos não conseguem chegar ao seu destino final.

Segundo a CONARE (Comitê Nacional para os Refugiados), desde 2011 o Brasil recebeu mais de 2000 refugiados. E esse número triplicou nos últimos anos.

A situação dos refugiados no Brasil é muito complexa, muitos são vítimas de xenofobismo, e sofrem com a falta de locais para acolhimento. A maioria dos brasileiros por falta de informação estabelece certa antipatia pelos novos moradores.

Segundo Eduardo Silveira Netto Nunes, historiador, sociólogo e bacharel em direito, mestre em história pela PUC de São Paulo, diz: “ Na atualidade os processos de migração no país tem uma série de fatores. Existem as migrações internas e as externas.

Frequentemente uma das causas mais comuns da imigração, são por questões econômicas, desemprego e no caso da Síria os conflitos armados, isso leva muitos a buscarem refúgio em seu próprio território, em território vizinho ou longinquamente falando.” completa Eduardo.

 Principais motivos da imigração
As razões são variadas, uma pessoa pode estar se refugiando por guerras, por perseguição política, ou questões de religião, não necessariamente pelo conflito militar. Existem no mundo uma série de tipologia de refugiados, mas, em geral temos o grande número de refugiados de guerra.

“A guerra quebra totalmente a rotina dessas pessoas, desorganizando toda forma de vida, e a migração é um dos recursos para tentar viver um pouco melhor, eles vão em busca de um lugar mais digno para viver”, diz Eduardo Silveira Netto Nunes.

O fenômeno migratório que o Brasil vive nesses últimos anos, está basicamente acentuada nas guerras do Oriente Médio, e na desarticulação dessas sociedades a partir de guerras que foram estimuladas externamente, como por exemplo, na Líbia, no Egito, na região do Iraque e na Síria.

A Europa tem uma parcela importante no fato dessas pessoas terem que migrar para algum lugar, e é importante ressaltar, que o número de refugiados que chegam ao continente europeu, é apenas uma fração se comparado ao Brasil. 

São várias as razões para uma pessoa se refugiar, pode ser por causa das guerras, por perseguição política, ou questões de religião, e não necessariamente por conflito militar.

O Brasil recebe um número extraordinário de imigrantes refugiados, esse fenômeno migratório que estamos vivenciando nesses últimos anos, está basicamente acentuado nas guerras do Oriente Médio, e na desarticulação dessas sociedades a partir de guerras que foram estimuladas externamente, como por exemplo na Líbia, no Egito, na região do Iraque e na Síria.

Isso levou a desorganização das populações, esse fenômeno que vemos de pessoas chegarem tanto na costa europeia quanto em território brasileiro, advêm diretamente ligados a esses conflitos que estão acontecendo no Oriente Médio.

De certa maneira os que estão no Oriente Médio, boa parte deles estão em países vizinhos da Síria, onde tem a grande massa dos imigrantes dessa região.

A Europa tem feito um anteparo para receber esses refugiados, recebendo centenas, e milhares de pessoas. Agora, transformar em imigrantes é uma outra questão, a Europa está tentando administrar a entrada desses imigrantes por cota de imigração, logo, os países agora estão patrocinando uma certa barreira, um anteparo na chegada no território europeu, para que eles não se inteirem no território.

Então, existem campos de refugiados nos principais lugares de acesso, que é o mar mediterrâneo, de onde vêm essas pessoas. Mas, a maior parte dessas pessoas, não vão para a Europa nem tampouco para o Brasil, vão muito mais para regiões circo-vizinhas, de onde estão estaladas esses conflitos, é daí que surge a grande massa de populações. 

A Turquia vêm também recebendo refugiados, tanto da Síria quando da Líbia. Toda essa população vem dispersando primeiro para as regiões mais próximas, até porque a imigração internacional nessas condições completamente desassistidas, é muito complicada para as pessoas. Por esse motivo, elas vão ficando em lugares mais próximos.

Os mais enérgicos que vão mais adiante, são considerados uma pequena fração, que tentam chegar no continente europeu, porque existem todo um mecanismo de uma economia, que circula atrás do tráfego internacional, que são os traficantes, os donos de barcos, é necessário ter uma quantia considerável em dinheiro, para poder participar dessa arriscada chegada à Europa, por exemplo.

É uma fração pequena da massa de imigrantes, que têm condições financeiras de fazer isso, a massa mais empobrecida, as desprovidas de dinheiro, vão ficando nas regiões mais próximas, que é até onde os pés às permitem ir de certa maneira.

Antes de vir para o Brasil Talal Al-Tinawi ficou três meses e meio preso em Damasco, porque seu nome era igual ao de um procurado pelas forças de segurança do governador Bashar al-Assad:“ minha família não tinha notícias de mim, nenhum tipo de contato, não sabiam se eu estava vivo ou morto, não sabiam ao certo o porque eu estava sendo mantido em cárcere privado”. Diz Talal

Primeiros passos para o recomeço
Os conflitos armados tiveram início em 2011 na cidade de Daara, mas depois toda a Síria foi invadida pela guerra. No ano de 2012 Talal deixou a cidade onde morava, e viajou até o Líbano com sua família para apanhar um certificado de língua inglesa. 

Quando saiu do cárcere privado, mudou-se para o Líbano, mas não gostou da cidade, e tentou em vários outros países visto de permanência, o qual foi negado a ele várias vezes. Ele só pensava em deixar aquele país.

Depois de várias respostas negativas, Talal decidiu ligar para a embaixada brasileira, conversou com o embaixador, isso aconteceu em novembro de 2013. “ Eu não sabia ao certo o que me esperava, para mim o Brasil era só futebol e carnaval (risos)”. Talal, conversa bem descontraído.

Mesmo o Brasil enfrentando sérios problemas, abriu as portas para um número maior de refugiados, comparado com a mesma data em 2011. Em 2012 teve um aumento significativo. Houve também uma mudança nas políticas relacionados a assuntos de estrangeiros que solicitam refúgio no país.

Podendo considerar que os pedidos de concessões triplicaram em relação a 2012, tendo um número de 649 autorizações de permanência para os refugiados. No mesmo ano, os refugiados que lideraram o ranking foram os Sírios, chegando ao número de 283 cidadãos em território brasileiro, cidadãos esses, que estão fugindo da guerra, estão indo atrás de um pouco de paz.

No ano de 2013, ano em que se inicia grandes manifestações em todo o país, devido ao ajuste das passagens nos transportes públicos, e mesmo ano em que o PT começara a passar por grandes crises, desembarca em São Paulo com sua família, Talal Al-Tinawi, um cidadão Sírio, que largou tudo para atrás, devido aos conflitos armados em que seu país está passando.

Desde o inicio sempre contou com o apoio de sua família: Ghazal sua esposa, Yara sua filha e seu filho Riad. Tempo depois nasceu Sara, hoje com 1 ano e dois meses, é uma cidadã brasileira.

Como todo recomeço é difícil, não foi diferente para Talal e sua família, contaram com a ajuda de ONGS, voluntários, e claro, trabalhou arduamente para dar uma vida digna para sua família.

Como seu diploma de engenheiro mecânico não foi reconhecido no Brasil, devido ele não conseguir ler as fórmulas, teve que se virar de outro jeito para garantir o sustento de sua família: “Vendi roupas na feira noturna do bairro do Brás, e tempos depois comecei a vender porções de comidas típicas do meu país na Vila Madalena”. Relata Talal
Cláudia, uma das pessoas responsáveis pela ONG Adus, Instituto de Reintegração de Refugiado no Brasil, deu uma ideia a Talal: “Talal, porque você não abre um restaurante?” nos conta o sírio com um grande sorriso no rosto.


Além de engenheiro Talal e sua esposa Ghazal Baranto são excelentes cozinheiros e foi com a culinária, workshops e palestras, que estão trabalhando que chegaram até aqui. Talal entrou com um pedido de financiamento coletivo no site Kikcante e agora, depois de muito esforço e dedicação conseguiu inaugurar seu restaurante. Trabalhou durante 60 dias para conseguir juntar uma quantia necessária em dinheiro, arrecadou a quantia de R$60 mil reais, para dar início ao seu empreendimento.

Hoje, três anos depois, Talal conseguiu realizar seu sonho, foi inaugurado no dia 29 de abril de 2016 em Santo Amaro, o restaurante “Talal Culinária Síria”.

Talal, nos conta que a vida que ele tinha em Damasco- Síria, nem se compara a vida de São Paulo, em relação a segurança, mesmo no meio do caos, ele se sentia mais seguro em seu país, onde ele tinha sua casa própria, seu carro, e sua esposa Ghazal Baranto, não precisava trabalhar. Mas, quando foi perguntado a Talal se ele voltaria para o seu país, ele respondeu sem hesitar: “Voltaria apenas a passeio, e porque a família de minha esposa ainda mora lá, mas o Brasil agora é o meu país, onde meus filhos estudam em escola particular, aprenderam o português, que é um idioma muito difícil, e estão felizes. Não existe nada mais gratificante do que ver meus filhos felizes”, finaliza Talal.

**material desenvolvido em 2016 para apresentação ao corpo docente da Universidade Nove de Julho, como sistema de avaliação semestral
____________________________________________________
A Questão Urbana
O mito da cultura urbana;


Quando falamos de “sociedade urbana”, não se trata nunca da simples constatação de uma forma espacial. A “sociedade urbana”, no sentido antropológico do termo, quer dizer um certo sistema de valores, normas e relações sociais possuindo uma especificidade histórica e uma lógica própria de organização e de transformação. Dito isso, o qualificativo de “urbano”, agregado à forma cultural assim definida, não é inocente. Trata-se, como já assinalamos, de conotar a hipótese da produção da cultura pela natureza ou, se preferirmos, de um sistema específico de relações sociais ( a cultura urbana) por um determinado quadro ecológico ( a cidade).

Esta construção está diretamente ligada ao pensamento evolucionista – funcionalista da escola sociológica alemã, de Tonnies a Spengler, passando por Simmel. De fato, o modelo teórico de “sociedade urbana” foi elaborado principalmente por oposição a “sociedade rural”, analisando a passagem da segunda para a primeira nos termos empregados por Tonnies, como a evolução de uma forma comunitária para uma forma associativa, caracterizada principalmente pela segmentação de papéis, a multiplicidade de dependências e a primazia das relações sociais secundárias ( através das associações específicas) sobre as primárias ( contatos pessoais diretos fundamentados na afinidade afetiva).

Prolongando esta reflexão, Simmel (cuja influência sobre a “sociologia americana” é crescente) chega a propor um verdadeiro tipo ideal de civilização urbana, definido primordialmente em termos psicossociológicos: partindo da ideia (bastante durkheimiana) de uma crise de personalidade, submetida a um excesso de estimulação psíquica pela complexidade incomensurável das grandes cidades, Simmel deduz a necessidade de um processo de fragmentação das atividades e de uma forte limitação dos compromissos do inidivíduo nos seus diferentes papéis, única defesa contra um desequilíbrio geral motivado pela multiplicidade de impulsos contraditórios. A partir disto o círculo se fecha sobre si mesmo e é possível compreender o tipo humano “metropolitano”, centrado sobre sua individualidade e sempre livre em relação a ela.

Ora, se, na obra de Simmel, sobra uma ambiguidade, entre uma civilização metropolitana concebida como fonte eventual de desequilíbrio social e um novo tipo de personalidade que se adapta exacerbando sua liberdade individual, nas profecias de Spengler, o primeiro aspecto predomina abertamente e a cultura urbana está ligada à última fase do ciclo das civilizações, na qual, estando rompidos todos os elos de solidariedade, o conjunto da sociedade deve autodestruir-se na guerra.

O conjunto destes temas foi retomado com muita ênfase pelos culturalistas da Escola de Chicago, a partir da influência direta que teve Park, o fundador da escola, durante seus estudos na Alemanha. Foi sob este viés que se fundou a sociologia urbana, como ciência das novas formas de vida social que aparecem nas grandes metrópoles. Para Park, tratava-se, primordialmente, de utilizar a cidade, e particularmente a surpreendente cidade que era a Chicago dos anos 20, como um laboratório social, como um local de emergência das indagações, mais do que uma fonte de explicação dos fenômenos observados. Ao contrário, as proposições de seu discípulo mais brilhante, Louis Wirth, visam verdadeiramente definir os traços característicos de uma cultura urbana e explicar seu processo de produção a partir do conteúdo desta forma ecológica particular que é a cidade. Para Wirth, o fato característico dos tempos modernos é a concentração da espécie humana em gigantescos aglomerados a partir dos quais reluz a civilização. Diante da importância do fenômeno, é urgente estabelecer uma teoria sociológica da cidade, que ultrapasse por um lado, os simples critérios geográficos e, por outro lado, por exemplo, a industrialização ou o capitalismo.

São estas relações causais entre características e formas culturais que Wirth empenha-se em valorizar. No que diz respeito à dimensão de uma cidade: quanto maior ela é, maior o leque de variação individual e maior também a diferenciação social; o que determina o afrouxamento dos elos comunitários, substituídos pelos mecanismos de controle formal e pela competição social. Por outro lado, a multiplicação das interações produz a segmentação das relações sociais e suscita o caráter “esquizoide” da personalidade urbana. Esta situação tem consequências sobre o processo econômico e sobre o sistema político: por um lado, a segmentação e o utilitarismo das relações urbanas levam à especialização funcional da atividade, à divisão do trabalho e à economia de mercado; por outro lado, já que a comunicação direta não é mais possível, os interesses dos indivíduos só são definidos pela representação. Por sua vez, a heterogeneidade social do meio urbano permite a fluidez do sistema de classes, e a taxa elevada de mobilidade social explica por que a afiliação a grupos não é estável, mas ligada à posição transitória de cada indivíduo: há, portanto predomínio da associação (fundamentada na afinidade racional dos interesses de cada um) sobre a comunidade, definida pela filiação a uma classe ou status. Esta heterogeneidade social coincide também com a diversificação da economia de mercado e uma vida política fundamentada nos movimentos de massa.

Com efeito, Redfeld retoma a dicotomia rural/urbana e a substitui por uma perspectiva de evolução ecológico-cultural, identificando tradicional/moderno e folk/urban. Com a diferença de que, partindo de uma tradição antropológica, ele concebe a sociedade urbana com relação a uma característica folk: trata-se de uma sociedade “de dimensão restrita, isolada, analfabeta, homogênea, com um sentido extremamente forte da solidariedade de grupo. Suas formas de vida são codificadas num sistema coerente chamado “cultura”. A conduta (que predomina nela) é tradicional, espontânea, acrítica e pessoal; não há legislação nem hábito de experimentação e reflexo para fins intelectuais.

O sistema de parentesco, suas relações e instituições são diretamente derivados das categorias da experiência e a unidade de ação é o grupo familiar. O sagrado domina o secular; a economia é muito mais uma fator de status do que um elemento de mercado. O tipo urbano define-se por oposição simétrica ao conjunto de fatores enumerados, e está portanto centrado na desorganização social, na individualização e na secularização. “Vulgarizados”, se assim podemos dizer, estes temas tiveram e ainda têm uma enorme influência sobre a ideologia do desenvolvimento e a “sociologia espontânea” dos tecnocratas. De uma lado, é nos termos de uma passagem da sociedade “tradicional” para a sociedade “moderna” que transpomos a problemática do “folk urban continuum” para a análise das relações interiores do sistema capitalista.

2. Da sociedade urbana à revolução urbana

A ideologia urbana possui profundas raízes sociais. Ela não está encerrada na tradição acadêmica nem nos meios do urbanismo oficial. Está, primordialmente, na cabeça das pessoas. Chega mesmo a penetrar no pensamento dos que partem de uma reflexão crítica sobre as formas sociais da urbanização. E é aí que ela faz a maior devastação, pois abandona o tom integrador,  comunitário, bem educado, para se tornar um discurso sobre as contradições. Esta flexibilidade na tonalidade demonstra bem o caráter ideológico do tema da “sociedade urbana”, que pode estar “à esquerda” ou “à direita” conforme as preferências, no entanto, mudando somente o sentimento positivo ou negativo que colocamos nisso, reconhecendo a socieda'de urbana como um tipo histórico específico com caracteres bem definidos e mesmo como o ponto de chegada da evolução humana. 

A expressão mais notória desta “versão de esquerda” das teses ideológicas sobre a sociedade urbana é sem dúvida o pensamento urbanístico daquele que foi um dos maiores teóricos do marxismo contemporâneo: H. Lefebvre. Uma capacidade intelectual desta ordem, aplicada à problemática urbana, devia necessariamente produzir efeitos decisivos neste domínio, não só em termos de influência, mas também em vista de cultivar novas pistas, detectar problemas, propor hipóteses. A exposição urbanística de Lefebvre “constrói-se sobre uma hipótese segundo a qual a crise da realidade urbana é a mais importante, mais central do que qualquer outra crise. Esta crise, que existiu sempre em estado latente, foi mascarada, e até freada, por assim dizer, por outras urgências, em particular durante o período da industrialização: por uma lado pela “questão da habitação”, por outro lado, pela organização industrial e a planificação global. Este é um ponto central desta análise: a sociedade urbana ( cujo conteúdo social define a urbanização como processo, e não o contrário) é produzida por um desdobramento histórico que Lefebvre concebe como um modelo de sequência dialética. 

Com efeito, a história humana define-se pela sucessão emaranhada de três eras, campos ou continentes: a agrária, a industrial e a urbana. A cidade política da primeira fase cede lugar à cidade mercantil, que é varrida pelo movimento de industrialização, negador da cidade; mas, no final do processo, a urbanização generalizada, suscitada pela indústria, reconstitui a cidade num nível superior: é assim que o urbano ultrapassa a cidade que o contém em germe, mas sem poder desabrocha-lo; pelo contrário, o reino do urbano permite-lhe tornar-se causa e indutor. Nesta evolução, há duas fases críticas: a primeira é a subordinação da agricultura à indústria; a segunda, que vivemos atualmente, é a subordinação da indústria à urbanização; é esta conjuntura que dá um sentido à expressão de “revolução urbana”, concebida como o “conjunto das transformações que atravessa a sociedade contemporânea, para passar do período onde predominam as questões de crescimento e a industrialização, ao período onde a problemática urbana prevalecerá decisivamente, onde a busca das soluções e das modalidades próprias à sociedade urbana, passará ao primeiro plano”.

O urbano, nova era da humanidade, representaria assim a liberação dos determinismos e restrições das fases anteriores. É claro q esta análise remete a um tipo histórico de sociedade, a sociedade urbana, definida por um conteúdo cultural preciso ( “um modo de vida, de ação”), como foi o caso nas teses sobre a cultura urbana ou sobre a sociedade urbano-moderna, mesmo se o conteúdo difere. Num primeiro nível de crítica, poderíamos discutir a concepção libertária e abstrata de Lefebvre sobre o reino da sociedade de pós- histórica ou comunista, na qual não percebemos nenhum processo concreto de construção de novas ligações sociais, através de transformação revolucionária das diferentes instâncias, econômica, política, ideológica, por meio da luta de classes, portanto da ditadura do proletariado. Mas o problema todo está aí: o termo urbano (como na “cultura urbana”) não é inocente; ele sugere a hipótese de uma produção de um conteúdo social por uma forma trans-histórica (a cidade)  além disso, ele exprime toda uma concepção geral da produção das relações sociais, quer dizer, em definitivo, uma teoria da mudança social, uma teoria da revolução. Pois o “urbano” não é apenas uma utopia libertária; tem um conteúdo relativamente preciso no pensamento de Lefebvre: trata-se de centralidade, ou melhor ainda, da simultaneidade, do agrupamento.

Assim, por exemplo, a luta de classes ainda parece ser considerada como motor da história. Mas qual luta de classes? Parece que para Lefebvre, a luta urbana ( compreendida ao mesmo tempo como referindo-se a um espaço e veiculando uma proposta liberdade) desempenhou um papel determinante nas contradições sociais, inclusive na luta operária. Assim, por exemplo, a Comuna vira uma “prática urbana revolucionária” na qual os  operários, expulsos do centro para a periferia, retomaram o caminho do centro ocupado pela burguesia... E também, quando Lefebvre se pergunta “como e por que a Comuna não foi concebida como revolução urbana, mas sim como revolução feita pelo proletariado industrial visando à industrialização, o que não corresponde à verdade histórica.

Esta perspectiva, levada ao extremo, conduz até mesmo a consequências politicamente perigosas, que nos parecem alheias ao pensamento de Lefebvre, ainda que bem próximas de sua escrita. Assim, por exemplo, quando a análise do processo de urbanização permite-lhe afirmar que a “visão ou concepção da luta de classes em escala mundial parece ultrapassada hoje em dia”. Sugere-se mesmo que a classe operária não tem peso político porque ela não propõe nada em matéria de urbanismo. No entanto, ela permanece um agente essencial, mas que dever receber do exterior o sentido de sua ação. Esta espontaneidade de ação social e a dependência do espaço a seu respeito tornam-se ainda mais claras, se os reportamos à análise sincrônica que Lefebvre faz do espaço urbano. O fecho da abóboda é a distinção de três níveis: global ou estático; misto ou  de “organização urbana”, privado ou do “Habitat”. Chegamos então ao seguinte paradoxo: ainda que façamos da prática urbana o centro das transformações sociais, o espaço e a estrutura urbana são puras expressões transparentes da intervenção dos atores sociais. Mais uma prova antes de tudo da utilização do termo urbano para exprimir principalmente um conteúdo cultural ( a obra livre). Mas chegamos também, ao mesmo tempo, a esta conclusão, muito mais grave, de que o conjunto da perspectiva não tem resposta específica para dar aos problemas teóricos colocados pela determinação social do espaço da organização urbana.

Ora, elaborando uma nova teoria da utopia social ( ou, se quisermos, do fim da história) Lefebvre encontrou na forma urbana um suporte material ( um lugar) onde atar o processo de produção das novas relações sociais ( o urbano), através da interação das capacidades criadoras. O curso teórico aberto-fechado por Lefebvre foi retomado de modo extremamente pertinente por um grupo de reflexão urbanística, o grupo “Utopia”, alentado por Hubert Tonka, que chegou a definir a problemática urbana como “problemática do modo de reprodução e do modo de produção”. Mas, com uma grande diferença das teses de Lefebvre, estes pesquisadores não tomam o “urbano, concebido como cotidianeidade,  como eixo do desenvolvimento social nem conclusão cultural da história. Algumas análises da Utopia ficaram sem prosseguimento, na pesquisa concreta, dado a perspectiva essencialmente crítica e de política cultural, que o grupo assume- no que merece todo apoio e encorajamento dos que, de um modo ou de outro, são contra a “ordem urbana” estabelecida.

3.  Os meios sociais urbanos

A relação entre certo tipo de habitat e modos específicos de comportamento é um tema clássico da sociologia urbana. É a este nível mesmo que os “construtores” procuram encontrar uma utilidade para a reflexão sociológica, em busca de fórmulas que permitam traduzir volumes arquiteturais ou espaços urbanísticos em termos de sociabilidade. Mas este relacionamento entre quadro e estilo de vida também se faz espontaneamente nas representações dos indivíduos e dos grupos. As reações cotidianas estão cheias de associações derivadas de certa experiência e segundo as quais tal bairro corresponde a um tipo de vida popular, tal outro é “burguês”, enquanto a cidade X “não tem alma”, ou que a vila Z conserva seu encanto. Ora, a análise dos meios sociais urbanos tropeçou tradicionalmente no amálgama confuso de vários objetivos de pesquisa. Oscilamos, com efeito, entre a monografia cultural de uma comunidade residencial, buscando geralmente “testar” a emergência de um sistema de valores “urbanos” e a tentativa de ligar certos comportamentos e atitudes a um dado contexto ecológico. É a razão pela qual uma discussão sobre o conjunto da problemática exige uma distinção prévia das diversas questões que estão envolvidas no assunto e cuja resposta, teórica e empírica, é bastante diferente.

Existe um comportamento “urbano” caracterizando a vida social nas unidades residenciais? 

Trata-se, de fato, da retomada do tema da cultura urbana no nível específico da unidade residencial. Assim, se a cidade na sua totalidade não pode ser resumida sob um só traço cultural, haveria um tipo de comportamento “urbano” caracterizado pela superficialidade dos contatos e a importância das relações secundárias: é o que Guterman, num estudo recente, tenta deduzir da correlação negativa que ele encontra entre o tamanho do aglomerado e o grau de intimidade e de amizade constatado nas relações sociais. A tipologia cultural sugerida pela sociologia funcionalista coloca-se assim em dois eixos: por um lado, a oposição entre “local” e “cosmopolita” traduz o movimento geral de segmentação dos papéis, e de dominação das relações secundárias; por outro lado, o pólo “local” se desdobra entre um tipo de comportamento “moderno” e um comportamento “tradicional”, sendo o segundo constituído pelo retorno de uma comunidade residencial sobre si mesma, com forte consenso interno e forte divisão com relação ao exterior, enquanto o primeiro se caracteriza por uma sociabilidade aberta, mas limitada no seu compromisso, pois coexiste com uma multiplicidade de ligações fora da comunidade residencial.

Ora, o primeiro ponto a estabelecer seria a pretensa generalidade deste novo modo de vida social que prolonga o urbano, renovando-o, fora do quadro da cidade. Enquanto, da mesma forma que as cidades apresentaram historicamente uma diversidade de conteúdos culturais, “os subúrbios” e as unidades residenciais ostentam uma surpreendente variedade de modos de comportamento segundo sua estrutura social. Da mesma forma, quando Chombart de Lauwe aborda a problemática cultural dos bairros, propostos também por alguns como comunidades de vida específicas, ele liga novamente esta problemática ao conjunto urbano, considerando o bairro como uma “ unidade elementar” deste conjunto, com limites econômicos e geográficos e com funções urbanas e sociais determinadas; isto significa que a “cultura do bairro”, como a “cultura do subúrbio”, algumas vezes propostas como “modelos culturais especiais”, exprimem uma certa concepção da relação espaço/cultura, e que não existe problemática cultural urbana possível, sem exame prévio dos fundamentos ecológicos de tal comportamento.

II.   Existem unidades urbanas específicas?

Se for evidente que existe uma diferenciação fracionária do espaço urbano ligada à divisão social do trabalho, não é tão claro assim que existam unidades residenciais ecologicamente delimitadas de tal forma, que elas permitam decompor um aglomerado em subconjuntos ditados de uma verdadeira especificidade. A tradição da ecologia urbana tinha tentado definir as condições de existência, no interior da cidade, de “áreas naturais” que, na definição clássica de Paul Hatt, eram compostas de dois elementos: 1. Uma unidade espacial limitada pelas fronteiras naturais no interior das quais encontramos uma população homogênea, provida de um sistema de valores específicos; 2. Uma unidade espacial habitada por uma população que estrutura relações simbólicas internas. Há portanto uma ligação das fronteiras ecológicas e das características sociais em nível mesmo da definição da unidade urbana.

Henri Lefebvre depois de ter analisado a ideologia comunitária que está na base do “bairro, unidade natural da vida social”, propõe estudar, não as formas sócioecológicas congeladas (que são, por definição, inapreensíveis), mas organização, numa palavra, a prática do habitar, mais que a ecologia do habitat. A ideologia do bairro consiste justamente em tratar as formas de vida social como dados naturais ligados a um quadro. Assim, da mesma maneira que a cultura “ urbana” ou “suburbana” remete sem cessar a uma especificidade espacial, se nomeá-la, o tema das unidades residenciais ( bairros, subúrbios etc.) tem sentido apenas pela ligação implícita que é feita entre um contexto ecológico e um conteúdo cultural.

III.  Existe produção do social por um ambiente espacial específico?

Descendo da filosofia da história para a pesquisa social, as teses da cultura urbana tornam-se operatórias; elas tentam mostrar a relação de certos modos de comportamento com o contexto ecológico que, segundo as hipóteses culturalistas é sua base. Assim, por exemplo,  a pesquisa clássica de Farris e Dunham sobre a ecologia da marginalização, em Chicago, tentou verificar as teses de Wirth sobre o caráter de desequlibrio do meio urbano, mostrando a diminuição progressiva da taxa de doenças mentais à medida que nos afastamos do centro do aglomerado. Se descermos ao nível da habitação, a determinação do comportamento pelo habitat é ainda mais incerta. Certamente o conforto das moradias, a superpopulação que temos que suportar, é socialmente significativo, mas não se trata, ainda uma vez, de uma relação social, pois, segundo a observação sintética de Chombart de Lauwe na pesquisa que se tornou clássica sobre o assunto, “parece que a atitude crítica com respeito à moradia depende mais do modo de atribuição destas moradias do que do gosto arquitetural”.

Uma das melhores expressões desta perspectiva é, por exemplo, a pesquisa, tecnicamente impecável, de Silvia F. Fava, sobre o sistema de relações de vizinhança em três contextos diferentes (um bairro central de Nova Iorque, a zona periférica da mesma cidade e um subúrbio da região). Depois de ter controlado sete variáveis que poderiam explicar as diferenças de comportamento (sexo, idade, estado civil, nível de educação, tempo de residência, origem, tamanho da comunidade de origem), a pesquisa mostra uma importância crescente das relações de vizinhança, segundo o modelo clássico de “camada média”, à medida que o contexto espacial se aproxima do subúrbio. Se as formas espaciais podem acentuar ou influenciar certos sistemas de comportamento, junto com a interação dos componentes sociais que se combinam, não há independência de seus efeitos e, consequentemente, não há ligação sistemática dos diferentes contextos urbanos com os modos de vida. Cada vez que uma ligação deste tipo é constatada, ela serve de ponto de partida de uma pesquisa mais do que de argumento explicativo.

IV. Existe produção de meios residenciais específicos pelos valores dos grupos sociais?

À medida que a pesquisa mostrou o papel secundário desempenhado pelo contexto ecológico na determinação dos sistemas culturais, operou-se uma inversão dos termos do problema, e uma poderosa corrente intelectual parece orientar-se para a consideração dos meios residenciais como especificação das normas e valores emitidos pelo grupo social preponderante em cada contexto. Na conclusão sobre a famosa problemática da nova “cultura suburbana” americana, Gist e Fava consideram que ela existe efetivamente e que ela exprime uma profunda reorganização no sistema de valores da sociedade americana, evoluindo de uma ética protestante individualista e puritana para uma ética “social” profundamente hedonista e baseada na sociabilidade.
Num contexto bem diferente, a excelente pesquisa de Mario Gaviria e sua equipe sobre o bairro periférico do Gran San Blas, em Madri, chega mesmo a mostrar como a estrutura e o funcionamento de um grande conjunto de 52.00 habitantes são diretamente determinados pela concepção das relações sociais subjacentes a esta realização ( neste caso preciso, o paternalismo urbano dos sindicatos falangistas); como o informe de pesquisa observava, “a concepção de um bairro inteiramente operário, socialmente diferenciado no espaço- ele se situa na proximidade das zonas industriais-, bairro no qual todas as ruas têm nomes de profissões e de tarefas, onde habita uma maioria de operários, onde todos os prédios públicos são construídos segundo os planos dos sindicatos e no qual houve um concurso arquitetônico para erigir um monumento em honra do “produtor morto na guerra”- semelhante concepção é uma fato de significação sociológica.

**material desenvolvido em 2016 para apresentação ao corpo docente da Universidade Nove de Julho, como sistema de avaliação semestral
____________________________________________________
UEFA proíbe show de fogos de organizada do Eintracht Frankfurt na Europa League
Medida adotada pelos alemães havia sido liberada anteriormente pelos órgãos públicos locais​​​​​​​
Na estreia da fase de 16 avos de finais do Eintracht Frankfurt na Europa League, uma medida contra os torcedores. Por determinação da UEFA, um show de organizadas com fogos de artifício foi proibido. Dentro de campo, o time não sentiu e goleou o Red Bull Salzburg por 4×1.

Conhecida pela presença vivaz nos estádios, os torcedores alemães possuem a maior média de publico da Europa. Eles sempre possuem coros, bandeirões e shows pirotécnicos para apoiar seu time. Além disso, a medida ainda tinha aprovação dos órgãos de segurança da cidade.

Em nota, a organizada repudiou a atitude da entidade europeia. “Apesar de todas as aprovações necessárias nos termos da lei aplicável na Alemanha, a organizadora UEFA proíbe a ação e ainda ameaça o Eintracht Frankfurt com consequências, se for o caso”, escreveu.

A torcida organizada dos alemães também relembra o caso contra o Porto na temporada 2013/2014. Na ocasião, a situação se repetiu, pois houve aprovação dos órgãos locais para o uso pirotécnico, mas foi barrado pela UEFA.

Não há notas e comentários do Eintracht Frankrfurt ou da UEFA sobre o ocorrido. Entretanto, não é a primeira vez que a entidade barra a torcida.

Veja outros casos além do Eintracht Frankfurt
Em 2013 a entidade e as regras locais do estadio, não permitiram que a Muralha Amarela, torcida do Borussia Dortmund, apresentasse seu mosaico na final contra o Bayern de Munique em Wembley. Na ocasião foi afirmado que não havia espaço para apresentação dos alemães.

Mais recentemente, a UEFA puniu o Spartak Moscou, em 2017. A multa foi de 60 mil euros (R$284 mil) e os torcedores não puderam entrar no estádio. Houve também o caso do Maribor quando a torcida disparou um sinalizador em campo, e também confusões entre torcedores de Arsenal e Colônia.

Leia Mais

*material desenvolvido para o site Torcedores.com
____________________________________________________
Cuidados com o armazenamento de alimentos

A deterioração é um curso natural dos produtos da Indústria Alimentícia, e devemos ter diversos cuidados com cada alimento que chega em nossa casa. Especialmente sabendo que cada alimento deverá ser estocado de uma maneira específica.

Os métodos de conserva de alimentos são comuns em nossa sociedade, e sempre que se há um estoque alimentar, há a preocupação em preservar os nutrientes desses alimentos. Exemplo as especiarias indianas que os portugueses e espanhóis buscavam em navios a partir do século XIV. Essas práticas foram adaptadas com o tempo e empregadas nos dias atuais pela Indústria Alimentícia. 

Qualquer alimento que chega em nossas casas possui um período máximo que se deve ser consumido, e ao adquirirmos esses produtos em mercados, padarias, açougues e outros, a um prazo de validade. Esse é período de vida útil que se pode encontrar nutrientes, sabor e odores semelhantes à matéria-prima, período estabelecido pela indústria, onde se deve consumir aquela comida.

Esse mecanismo de datação é chamado de Shelf Life, onde recebem diretrizes estudas em 1993 pelo IFST (Institute of Food Science and Technology), onde após testes em temperaturas altas e baixas, valores nutricionais, alteração no sabor pela quebra da gordura e analise do aumento de estanho e chumbo em enlatados, analistas verificam os resultados e conseguem determinar qual o prazo máximo que o cliente pode consumir o produto com segurança.

Essas bases para datar o Shelf Life são divididas em 2 partes
A primeira são os métodos de industrialização do alimento, sendo considerado a matéria-prima, água, acidez, oxigênio, nutrientes e químicos usados nos produtos – como conservantes por exemplo. 

A segunda é a influência dos cuidados com o produto quando chegam aos estabelecimentos e na casa do cliente, sendo eles a temperatura do ambiente, úmida, exposição a luz e o cozimento e resfriamento do produto.

Considerando que a qualidade do alimento é determinada quando ele está em sua matéria-prima, e com essas informações, podemos estabelecer alguns parâmetros para evitar a aceleração na deterioração dos produtos em nossas casas. 

Cada classe alimentar sofre seus mecanismos deterioração e suas respectivas alterações.

Armazenar Carnes
A deterioração das carnes é recorrente ao crescimento microbiano, oxidação e reações químicas, e se deve armazenar o produto em baixas temperaturas. 

As carnes vermelhas se deterioram devido ao aumento de micróbios e oxidação, perdendo o odor, o sabor e a cor. A longo prazo o SENAC sugere que esse tipo de carne seja armazenado em -18°C, com a gordura e cartilagens, podendo assim manter os nutrientes e sabor do produto por 90 dias. Nas residências dos clientes, o freezer conserva a carne por 30 dias e a geladeira por 3 dias.

Os peixes costumam sofrer alterações na aparência. Para que isso não ocorra deverá ser armazenado de 0°C até 10°C, sem água dentro da embalagem e sempre verificando a consistência, o odor e a cor.

Armazenar Frutas
As frutas e verduras sofrem deterioração mais rapidamente que os outros, apesar dos agrotóxicos e químicos para prolongar o tempo útil de consumo, elas costumam ter quebra e perda enzimática, crescimento de fungos e oxidação.

A fruta são divididas em macias, secas, duras e conservas. No ápice da deterioração as frutas macias ficam amolecidas, com bolor e ressecada. As frutas secas ficam mais escuras e tem alteração no sabor, as duras apresentam amolecimento e “bolinhas pretas” e as conservas tem o crescimento de fungos e perda do sabor. Em todas as situações listadas, sempre há a perda de nutrientes do produto.

Exemplo: A banana e a castanha são secas, e o ideal e mantê-las longe da umidade, pois elas se deterioram mais rápido nesse ambiente enquanto as frutas macias como maçã, uva e abacaxi o ambiente seco fora da geladeira diminuem o seu Shelf Life.

Armazenar Bebidas
Nas bebidas ocorre mais a quebra da gordura, oxidação e perda de voláteis, e seus resultados mais recorrentes são, a perda ou alteração do sabor e a modificação da textura. Dependendo do tipo, da matéria-prima, forma de produção e os químicos adicionais a bebida pode ficar mais “forte”, perder o sabor ou apresentar odores diferentes.

Para o vinho, foram desenvolvidas as adegas, com temperaturas ambientes controlados que não passem dos 24°C. Além da temperatura tem a luz solar, fontes de calor, umidade, posição e o tempo de armazenamento que influenciam na sua qualidade.

O café já deve ser evitado o contato com água, evitar lugares quentes ou que transfiram calor, e deve ser separados de outros grãos e com uma umidade relativa de 11% a 12% para não deteriorar o café, provocando a alteração da volatilidade do grão e oxidando-o, causando assim alteração no sabor e rigidez. 

Como a Indústria Alimentícia Armazena?
A indústria utiliza todas as técnicas de armazenamento e conservação de alimentos. Além dos passos anteriores, elas utilizam conservação por açúcar, sal, defumação, calor, frio, desidratação, irradiação e adição de químicos. Cada produto exige processos específicos para que o consumidor consiga adquirir o produto dentro de sua Shelf Life.

O Colágeno Bovino é um dos métodos usados nas carnes em geral, pois possuí uma proteína que altera as taxas de colágeno e reduz o envelhecimento de músculos e da pele. Eles possuem produtos adesivos que impedem que ocorra a hidrólise (quebra de uma ligação química) da carne. Esse colágeno é isolado a partir da pele bovina e quando entra em contato com as fibras das carnes e reduz o tempo de deterioração da carne.

Fontes:

**Texto escrito para um blog
____________________________________________________
Como Brooklyn 99 e a evolução de seus personagens

A 6a temporada da série de comédia foi adicionada nesse domingo (22) na Netflix.

O episódio mais surpreendente foi 6x2, vemos a origem do doce Scully e do nojento Hitchcock. Os detetives mais preguiçosos do mundo foram acusados de desvio de dinheiro, e Jake tenta provar a suas inocência. O interessante será ver detetives dignos de um Baywatch se transformarem nos acomodados detetives da 99. Com pouco espaço durante a série, foi demonstrado o valor moral, ética e uma sagacidade, que todos acreditavam que eles não tinham.

A evolução de Jake, que parecendo infantil e imaturo, foi a ponte para abordar sobre mansplain, racismos, homofobia e machismo. O personagem ainda viu seu relacionamento com Amy se desenvolver para o próximo passo após o casamento, com conversas sobre filhos e projetos familiares. 

Com mais cenas dentro do escritório, temos uma demonstração dos talentos da Santiago. O 1o acerto da direção foi promover-la a Tenente, onde cresceu e aprendeu a liderar, demonstrando ser capaz de assumir a delegacia em breve, lutar por seus direitos e respeito (direitos e respeito que não deveriam ser conquistados, todos deveriam possuir por ser um humano).

Terry foi sensacional no 6x16 e enganou todos. Também foi importante quando mostrou o racismo de alguns policiais do Brooklyn. Ainda serviu de ponte para emocionar no pequeno momento em que a Rosa afirma "Mas por que eles … Ah sim entendi", demonstra que os EUA que Luther King morreu defendendo ainda não está próximo.

Rosa assume ser bixessual, mas teme a rejeição dos pais. Infelizmente não será o fim que muitos irão gostar, mas a ideia era mostrar as reações comuns de algumas famílias.

Na temporada temos pouco tempo para ver Gina. A secretaria da 99 deixou a série durante a temporada e fez uma despedida digna. Boyle aparece mais independente e com mais cuidados paternos.

Por último, Holt passa por diversas reviravoltas, indo de candidato a Comissário para Guarda de Trânsito. O Capitão está mais sarcástico e irônico, e lida com algumas decepções. E claro, o encontro entre Holt e Wantch é o melhor conflito da série.

**Texto escrito para um blog de cultura geek
Crítica: O que é tão bom em Bates Motel?

A série conta a origem do distúrbio do assassino Norman Bates, do filme Psicose

A série estrelada por Freddie Highmore e Vera Famiga conseguiu criar um perfil excelente da cabeça conturbada do assassino do filme Psicose.

As 5 temporadas foram cerca de discussões (discussões que me apresentou minha melhor amiga) sobre o como o personagem era cativante. 

Cada temporada assumiu um perfil de narrativa diferente de Norman e o comportamento de Norma (que trataremos mais em frente) evoluiu juntamente com a necessidade, e a química e os diálogos sensacionais dos atores de Norma e Norman.

Pontos Altos
Foi perceptível a evolução de todos os personagens. O roteiro foi objetivo e conseguiram transformam os personagens da série gradualmente até chegarem ao ápice da sua transformação.

Um exemplo é a leitura de cada personagem sobre as circunstâncias, eles são submetidos a diversos arcos simultaneamente e acabam se entrelaçando e tendo conclusões satisfatórias (exceto o amor excessivo do Sherif Alex Romero que achei muito forçado).

Na primeira temporada somos apresentados as personalidades gradualmente, Dylan como homem da casa, Norman com uma aparência assustada, Norma muito superprotetora e ao mesmo tempo muito controladora.

**SPOILERS
Dylan é o meio irmão de Norman, e filho de um relacionamento insustuoso entre os irmãos Caleb e Norma.
Relação que voltou a assombrar Norma, e explica o certo desprezo de Norma com Dylan. Esse é um exemplo sensacional para o drama criado entre o relacionamento entre mãe e filho, e encerrou o arco de maneira irrefutável.

A transformação de Norma vemos gradativamente através de pequenos impulsos do candidato a serial killer. 

Na primeira temporada vemos um Norman introvertido, vítima e refém do controle excessivo de sua mãe, o medo de um mundo exterior. Mas pequenos detalhes de um vício de colecionador e visto nos traços do personagem.

Na questão, Norman tinha escondido o cinto do ex proprietário do Motel, que havia sido morto, em legítima defesa, após tentar estuprar Norma. Mas a reação de Norma em esconder as provas começou a desmoronar após seu filho guardar o cinto como lembrança.

No desenrolar da temporada vemos um Norman impulsivo, mas apenas um colecionador, e não um assassino. A série chega a colocar dúvidas sobre a inocência de Norman.

Para a inocência ser totalmente aceita pelo público, o roteiro deliberadamente a narração de um Narrador Não Confiável. Sabemos que no fim Norman seria um serial killers, mas diversas vezes duvidamos se foi ele mesmo que fez isso.

Claro que uma hora eles teriam que apresentar a personalidade assassina, foram quase 3 anos na dúvida se foi ele ou a mãe dele que era o/a louco(a).

A afirmação foi feita sem pudor no fim da terceira temporada, quando Norma matou Bradley em frente às câmeras, batendo a cabeça dela contra uma pedra diversas vezes. Aqui somos apresentados a personalidade que se trajava como Norma. Logo entramos em uma quarta temporada sabendo que é o assassino, porque ele matava e quando aconteceria isso.

Na quarta temporada não estamos mais presos ao Narrador Não Confiável, o roteiro foi genial ao começar transformar Norman. Durante a temporada, ele é internado em uma clínica e nos é revelado o motivo dessa dupla personalidade gerar apagões no protagonista.

Norma finalmente mudou o comportamento perante o filho, essa evolução é muito evidente se você assistir um episódio da primeira temporada e em seguida assistir da quarta temporada. 

A mãe parou de dormir com o filho quase adulto, não está mais apoiando e protegendo o filho cegamente, e procura ajuda quase que incessantemente.

Isso quebrou a visão de mãe perfeita do subconsciente de Norman, e gerou a morte por asfixia após serem intoxicados com gás defeituoso que Norman abriu na casa.

A temporada termina com Norman sendo ressuscitado pelos médicos, e Alex chorando pela morte da esposa.

Na última temporada vemos o Norman completamente transformado, e aceitando a proteção da outra personalidade. Vemos até a mãe congelada no porão, e o Norman se vestindo como ela para matar as pessoas. Aqui o personagem de uma série se transformou com excelência no assassino de Psicose.

Ponto Negativo
Algumas coisas me deixaram perplexos e não me agradaram na série. Durante 5 anos foram mortos diversas pessoas, ou sumiram no local. Mas ninguém na cidade parece se incomodar, e em uma cidade pequena não é algo comum de se acontecer.

Outro aspecto foi o FBI investigar a conduta questionável de Romero, mas não se importar com as pessoas que sumiram no Motel.

Romero foi outra coisa que não me agradou. É talvez o arco do personagem foi o que mais me decepcionou. Durante três anos vemos um Sherif calculista, determinado e que mesmo demonstrando interesse em Norma, não estaria disposto a ser preso por ela.

Porém ele se apaixona subitamente, ele casou de fachada com ela por causa do plano de saúde, foi a uma festa e ficou totalmente distante do personagem do episódio anterior.

E o pior, vemos um oficial treinado, que sempre foi cuidadoso, morrer após ter dado as costas para o Norman, "precisou" lamentar sobre o túmulo de Norma, no meio da briga.

**Texto escrito para um blog de cultura geek
____________________________________________________
O que é Storytelling

Uma das maneiras mais eficazes de transmitir conteúdos dos produtos é o Storytelling. Aqui é necessário desenvolver uma narrativa interessante, informativa e atrativa através de material audiovisual, porém explicado com texto.

Storytelling é uma das formas de Marketing usada na Publicidade de produtos, empresas, marcas e pessoas. Nessa estratégia, o vídeo escreve a história para que o público leia, assim prendendo mais a atenção.

Mas isso pode gerar confusão no público, principalmente se não houver um planejamento. Também é aconselhável usar a menor quantidade de texto possível, para não “enjoar” quem está assistindo.

Primeiro planeje qual o público-alvo principal e desenvolva seu roteiro através da linguagem deles. Explique o conteúdo desde o começo, com tranquilidade até o final, seguindo uma ordem compreensível das informações.

Exemplo: Você trabalha com importação e quer mostrar para o público final sobre seu trabalho. Logo explicar como é importado um produto, quais os locais que passam até o consumidor poderia ser uma boa jogada de Marketing. Uma sugestão de ordem para apresentar as informações será:

- Escolha do produto fora do mercado nacional
- Estudos sobre a qualidade, durabilidade e utilidade do produto
- Compra do produto e importação
- Análise do produto pelas autoridades brasileiras (IMETRO, ANVISA e etc)
- Cadastro do produto para retirada da documentação nacional
- Distribuição para os mercados, atacadistas, varejistas e outros que irão comercializar o produto

A linha cronológica não precisa ser perfeita para o Storytelling, pois imagine que você terá 30 segundos de vídeo na Televisão. E a atenção na internet varia de acordo do quão atrativo é o seu vídeo.

Sabendo os passos que irão seguir na sua propaganda, o desenvolvimento de um bom roteiro para o texto e uma excelente seleção de imagens, vídeos e transições, poderá engajar ou atrair muitos consumidores para sua marca.

**Texto escrito para um blog pessoal
____________________________________________________
Entenda como um meio de comunicação consegue os dados da previsão do tempo

O Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) foi fundado em 1969 pela Fundação Educacional de Bauru, apoiado pelo Governo de São Paulo através da FAPESP. O argumento para criar o IPMet foi para auxiliar na proteção a vida e minimizar as perdas em decorrência de condições climáticas na agricultura, pecuária e em outras propriedade privadas.

Com o projeto na fase inicial, em 1972 o BNDE adquiriu Radares Dopplers para melhorar a eficiência das análises meteorológicas. Com a atualização foi possível gerar boletins informativos, que posteriormente a imprensa começou a utilizar em suas mídias como prestação de serviço.

Em 2005 a FAPESP implementou o TITAN, um software da NCAR (National Center For Atmospheric Research) que facilitava a leitura e armazenamento dos dados, e contribui para a visualização em tempo real do clima (nowcasting) e analises mais profundas.
Compartilhamento dos Dados.

Com as informações coletadas são armazenadas em bancos de dados, onde o IPMet compartilha os dados com a Devesa Civil, Polícia Rodoviária e Ambiental, Imprensa, Construção e empresas de Turismo e Hotelaria, Agrícolas e Pecuária e Distribuidoras de Energia e Agua.

Para a informação dos radares possam ser acessíveis, 43 profissionais se dividem em três setores, e são responsáveis pela divulgação dos boletins nowcastings e pela previsão semanal.

O 1º setor é o Operacional, que monitora os radares e a faz produção dos laudos meteorológicos.

O 2º setor é a Pesquisa, onde estuda e quantifica as informações dos laudos. Aqui também ocorre a divulgação dos resultados com diversos países através de Congressos.
O 3º setor é o Suporte. Constituído por técnicos em Tecnologia, Informática e pela Administração, é responsável pela manutenção dos radares em Bauru e Presidente Prudente.

Os dados coletados são atualizados no site IPMet a cada hora. A partir dessas informações é possível que cada órgão, empresa ou prestadora de serviço possa tomar as medidas de precaução e divulgação.

Nowcasting em casos de chuva
Com a divulgação constante - em um quase tempo real - das condições meteorológicas são necessárias diversas análises dos dados coletados. Essa atualização constante é acompanhada de informações de Previsão de Chuva, Porcentagem de Precipitação, Ventos, Linhas de Instabilidade e Frentes Frias.

Para se chegar a esses resultados, os dados são analisados através do Método Sharp, ENTOCA e ISC.
O Método Sharp (Short-Term Automated Radar Prediction), para chuvas de curta duração. Já o ENTOCA (Esquema Numérico de Terceira Ordem Corrente Acima) que determina a taxa de precipitação de uma área e através de estudos e gráficos, prevê um intervalo futuro.

Já o Índice de Sucesso Crítico (ISC) analisa os resultados em variáveis de previsão e precipitação, após é feita a mensuração dos resultados em uma tabela com índices de limites de diferença estabelecidos. Após a observação com os Falsos Alarmes é possível avaliar a assertividade das informações.

As informações captadas podem gerar apenas informações precisas para as próximas três horas, principalmente tratando-se de chuvas, pois ainda é necessário calcular os ecos de chuvas, distribuição horizontal, deslocamento e duração da precipitação em um período.

**Texto escrito para um blog
____________________________________________________
De testemunha de Jeová a voz do funk LGBT, MC Linn da Quebrada se diz 'terrorista de gênero'
Cantora trans vem ganhando espaço ao lado de outros artistas que questionam padrões de gênero; 'Passei a vida ouvindo que ser viado não é legal. Não digo que seja fácil, mas é uma possibilidade feliz', diz.

MC Linn da Quebrada cresceu no interior paulista em uma família simples e religiosa. A mãe, alagoana, era empregada doméstica, e ela cresceu entre Votuporanga e São José do Rio Preto, até retornar à zona de leste de São Paulo e se tornar uma das novas vozes de um movimento crescente na música brasileira: a dos artistas que colocam em pauta a questão do gênero.

Transexual de 25 anos, MC Linn não fala só sobre os direitos LGBT (Transexuais, Lésbicas, Gays e Bissexuais), mas trata também do direito de ser afeminada, ou de "enviadecer", como ela coloca em uma das suas músicas com conteúdo bem explícito e cujos videoclipes já têm mais de cem mil visualizações no YouTube.

"Passei uma vida inteira ouvindo que 'ser viado não é uma coisa legal', que ser travesti é perigoso e vai trazer problemas. E eu não estou dizendo que é fácil, mas que é possível e lindo ser transviada - é uma possibilidade feliz. Eu venho de uma criação religiosa muito rígida, eu era testemunha de Jeová, então tive o corpo muito disciplinado, domesticado pela Igreja e pela doutrinação, que me privava dos meus desejos. Era como se ele não me pertencesse. Até eu tomar o bastião de liberdade há alguns anos e me assumir", conta.

Ela chegou a fazer alguns raps, mas foi no funk que encontrou a melhor forma de se expressar.

"Eu vivi na periferia com minha mãe, e lá a música comunica- música como o funk, o samba, de preto e preta, de linguagem direta, que movimentam o corpo. Também ali tive contato com as músicas LGBT, músicas de bicha, que estão nas baladas. E percebi que esse tipo de música me movimentava mas estava somente relacionada ao universo machista. E por acreditar que a música também é um espaço a ser ocupado e contaminado, por que não eu fazer algo que eu quisesse ouvir? Foi aí que eu decidi começar meu trabalho com as minhas histórias".

O boom do gênero na música

Assim como Linn, outros artistas como Liniker, As Bahias e a Cozinha Mineira, Jaloo e Johnny Hooker também vêm abordando a questão de gênero - nem sempre por discursos explícitos nas letras, mas pela exposição de mídia e por se colocarem como são - trans, não binários, travestis - ao público.

Linn atribui esse boom de artistas que tratam de alguma forma da questão de gênero às redes criadas pela internet e reconhece que "há interesse em que isso se torne um produto de alguma forma".

"Estamos num momento de tomada dos meios de produção, a internet facilitou as coisas. A diferença é que hoje nós conseguimos ser vistas: consigo ver que tem trans lá no Nordeste fazendo coisas maravilhosas de que eu não iria saber antes. Eu mesma, bicha da favela, consigo ser vista e conhecida pelo meu trabalho. Além disso, acho que há um interesse mercadológico nisso tudo."

'Terrorista de gênero'

Ativista, MC Linn colaborou com a formação da ONG ATRAVESSA (Associação de Travestis de Santo André) e se considera "bicha, trans, preta e periférica. Nem ator, nem atriz, atroz. Performer e terrorista de gênero".

Questionada pela reportagem sobre a necessidade de ser uma "terrorista" nesse sentido, ela responde com outra pergunta: "Será que não fomos por tempo demais inofensivas? 

Não está na hora de a gente passar a dar medo, a assustar? E também a se assustar, se pôr em risco? Por isso me coloco nessa posição: eu quero duvidar da imagem consolidada há tanto tempo no espelho. Eu quebro esse espelho para que possa me reinventar. É preciso ter muita coragem para sair como eu saio na rua, porque as pessoas não matam só com faca ou com balas. O discurso também mata. Os olhares pelas ruas também nos matam e nos oprimem, e é preciso que todos os dias eu mesma me encoraje para poder ser".

E trabalho dela, além de autoral tem também um viés político de "empoderamento".
"Tudo que a gente faz é politica. A roupa que eu escolho para sair na rua é política, a escolha de sair maquiada ou não também. Cada palavra que eu digo numa musica ou numa conversa informal é política, tem efeitos e diz respeito a uma atitude, a um posicionamento".

MC Linn aposta no efeito que a obra dela pode ter - para si mesma, para outras trans e para o mercado da música no Brasil.

"Apesar da facilidade maior de produzir, não é fácil entrar em alguns espaços. Para algumas pessoas como eu, às vezes não é fácil nem sair de casa, é um ato de coragem tomar o próprio corpo. Então eu espero que minha música consiga ser ouvida e com isso, outras pessoas possam ter a coragem de ser, de existir, e a gente possa estabelecer esses vínculos para sobreviver. Eu não sou a rainha do empoderamento, uma diva, nada disso. Eu sou só uma bichinha da favela, mais uma, como qualquer outra - e qualquer outra também pode produzir."

**material desenvolvido em 2016 para apresentação ao corpo docente da Universidade Nove de Julho, como sistema de avaliação semestral
____________________________________________________
Design na história

Desde 27 de abril de 1995 o Conselho Internacional dos Designs Gráficos Associados (ICOGRADA) tem a iniciativa de comemorar o dia mundial do Design.

O trabalho que ilustra o mundo foi reconhecida como profissão apenas em 1963, com a fundação da ICOGRADA. Mas antes disso era possível encontrar a comunicação visual no decorrer da história.

O Império Romano possuía família tipográfica própria, cores e símbolos em suas moedas. Assim era possível reconhecer os objetos e exército de Roma.
Imagem

A semiótica (estudo dos símbolos) surgiu no início do século XX, mas os gregos antigos, medicina, filosofia e estudos no período medieval.

A maioria dos povos possuíam suas tipografias e símbolos, e isso criou as diversas famílias tipográficas e suas características.

As fontes Góticas foram usadas após a reprodução em massa de livro de Gutenberg. A família Romana foi baseada nas inscrições das ruínas de Roma. E a cursiva é baseada nos italianos, e os hieróglifos criaram as fontes egípcias.

Os símbolos sempre foi usado para transmitir informações. Desde as pinturas rupestres, obras de arte, pinturas em capelas e palácios, estátuas e gravuras.

As armaduras dos cavaleiros templários possuíam insígnas de seus reis e da Igreja Católica.

Atualmente no Brasil podemos classificar um soldado de paz do Estado como Policial Civil ou Militar, Exército ou Bombeiros através de seus brasões. Também reconhecemos suas parentes por causa dos símbolos em seus peitos e ombros. Esse mecanismo de reconhecimento visual era presente na maioria dos exércitos na história.

Alguns profissionais do designer já tem suas criações em nossa memória coletiva. Veja alguns exemplos:

Chip Kidd - criador do logotipo do filme "Jurassic Park", entre outros.
Rob Janoff - autor do logotipo da Apple.
Carolyn Davidson - idealizadora do logotipo da Nike.
Ruth Keddar - a brasileira fez sua carreira nos EUA e é autora do logotipo utilizado pelo Google de 1999 a 2015.
Hans Donner - autor do logotipo da Rede Globo e de inúmeras vinhetas e aberturas de novela da emissora.

Fonte:


**Texto escrito para um blog pessoal
____________________________________________________
Como ganhar dinheiro em um Blog
Quais características e informações deve inserir em uma publicação de um blog para conseguir monetizar a página

A principal características de um blog é a exposição de opiniões, observações, conclusões e analises de qualquer indivíduo, que é compartilhada online como se fosse um diário virtual. Com o tempo esses canais de comunicação começam a se desenvolverem e adquirem diversos adeptos.

Atualmente há a possibilidade de inserção de mídias, links, imagens, áudios e vídeos facilitou o processo de desenvolvimento das páginas. A síntese desse instrumentos foi simples, quanto mais engajado os leitores, maior será seu alcance.

Nessa perspectiva e com a multiplicidade de domínios online, a segmentação do público e a necessidade de cada influenciador ou empresa estar presente no maior número de midias possível é visível.

Onde as captações de recursos financeiros entram nesse universo? Simples, nas publicidades – principalmente Google Adsense e Google Adwords – inseridas nas páginas, onde o blogueiro arrecada dinheiro por clique ou por acesso à página -, dependendo das propagandas inseridas em suas páginas e landing pages. Para poder ter essa monetização da página e conseguir arrecadar dinheiro é necessário que o escritor baseie sua página em alguns parâmetros.

Assim sendo, o blog deve ter o maior número de leitores possíveis para a segmentação escolhida, concluindo que quanto maior o número de acessos maior a visibilidade do site, e consequentemente maior a monetização e o valor da publicidade inserida na página.

Qual conteúdo deverá ser publicado?
Segundo Censo do IBOPE de 2014, 51 milhões de brasileiros já haviam feito compra online. Isso corresponde há 24% da população brasileira. Mas a grande surpresa está no crescimento exponencial do mercado e-commerce. No primeiro semestre de 2014 já haviam sido feitos 36% de vendas a mais do que o mesmo período de 2013.

Diversos fatores colaboram para esse crescimento online. Entre eles encontram-se economia de tempo e dinheiro, maior variedade de produtos, facilidade de comparação de preços e analises e comentários de outros compradores.

Mas o blogueiro tem que pensar em uma variável que pode mudar o perfil do seu canal de comunicação. Segundo o site Empreendedor Digital, apenas 2% dos internautas abrem o buscador com a intenção de comprar. 

Para o Marketing Digital atrair o consumidor é o primeiro passo para uma venda bem-sucedida. Então a vertente do blog pode ter essa visão definida para monetizar a página.
Usando o como um adaptador, o Google utiliza o histórico de pesquisa, localização de Smartphones e informações de cookies e caches para “encaminhar” propagandas para pessoas específicas. O dono do domínio deve se utilizar desse mecanismo do Google e produzir conteúdo sobre alguns produtos - o melhor caminho é apresentar informações positivas sobre o produto - considerando que quando o internauta achar o domínio ele estará buscando informações sobre o objeto de consumo a ser adquirido.

Sendo assim o internauta terá em uma página as informações e opiniões sobre o produto, além dos links que o Google adicionará na página para ele pelas semânticas das pesquisas feitas. 

Esse passo é mais fácil ainda por causa dos Smartphones. Normalmente esses aparelhos utilizam e-mails Google onde apenas um usuário costuma usar, então o Histórico do Browser, Youtube, Redes Sociais, Aplicativos e a localização não sofrem interferência de terceiros e também o internauta está sempre estará “logado” na sua conta, sendo assim é um perfil semântico mais completo e preciso do usuário.

Produzir para consumidores?
Diferente do leitor o consumidor já está interessado em adquirir o produto, faltando apenas alguns detalhes para a compra. O e-commerce já trabalha com as 5 etapas fundamentais para vendas. Mas não se deve buscar apenas compradores, mas um publico engajado, assim você poderá converter uma venda mais facilmente.

- Atrair visitantes qualificados (possíveis compradores)
- Transformar o comprador em cliente
- Manter um relacionamento contínuo com o cliente
- Vender o produto

Analisar qualificativamente e quantificamente os resultados
O blog pode utilizar o passo 3 e 4 para adquirir um leitor a mais e consequentemente mais dinheiro. Se o usuário tiver em seu domínio informações sobre o produto, com palavras-chave definidas e claras para o SEO, o internauta irá cair em uma de suas landing pages, e usando essa técnica trará um retorno financeiro maior de que os outros conteúdos.

Como atrair consumidores?
Os títulos é a parte mais importante para a divulgação e o ranking do site para o SEO. O título deve apresentar sobre o que se fala no texto, pois não se deve frustrar um internauta e um possível comprador, considerando que pela múltiplas opções de sites, a atenção do usuário é mínima.

Considerando essa informação no blog tem que ter informações e opções de interatividade para o internauta (como comentários, compartilhamento, vídeos, áudios e imagens).

Para atrair a atenção do leitor o título pode ter essas características: 

Tema + Chamariz
Destacando o tema, é possível desenvolver um título que chame a atenção.
Perguntas ou respostas abertas
Apresentar questões que o Jornalismo definiu como características importantes que devem estar no Lead, questionar o Porquê, Como, Quando, Onde ou Quem, perguntas que costumam ser digitadas nos Sites de Busca. Ao fazer uma dessas perguntas no título, o primeiro parágrafo deverá ter a resposta para não deixar o leitor inquieto ou ser bem escrito para manter o leitor no site.

Provocador ou Controverso
O brasileiro costuma ser atraído por assuntos polêmicos, instigar a curiosidade do leitor com esse tipo de título é a ferramenta que visivelmente recebe mais clique.
Essas observações auxiliam na arrecadação de dinheiro com blog, mas o blogueiro terá de desvincular a preposição de que irá produzir um canal para expressão de opiniões e informações pessoais, não supondo que esse modelo de página recebe menos visitas, mas recebe mais leitores do que compradores, e o alvo da página e a angariar dinheiro, a posição da página será vender, e para isso terá de achar consumidores.

**material desenvolvido para blog pessoal
Opinião: Entenda o que os Patriots e Rams tem para o Super Bowl LIII
Neste domingo (02), às 21h30, o Super Bowl LIII será disputado pelos vencedores das Conferências New England Patriots e Los Angeles Rams. Os times precisaram das prorrogações para vencerem o Kansas Chief City e o New Orleans Saints, respectivamente.

Os Patriots tiveram um inicio avassalador sobre os Chiefs do Kansas City, marcaram 14 pontos nos dois primeiros quartos. Nos últimos dois quartos, os Patriots cederam o empate para os Chiefs e o jogo foi decidido na prorrogação. O astro Tom Brady (QB) fez um Touchdown e lançou 348 jardas, levando o time para mais um Super Bowl.

Ao contrario dos Patriots, os Rams tiveram um jogo disputado e disputaram a cada down. O time de Los Angeles conseguiu 3 pontos na prorrogação com Greg Zuerlein marcando 14 pontos durante a partida.

Estatísticas dos Patriots na Temporada
Os Patriots demonstraram nervosismo defensivamente e permitiram o empate nos últimos dois quartos da partida. O time de New England viu os Chiefs marcarem 24 pontos no último quarto. O time de Tom Brady possui uma média de 27.3 pontos a favor e 20.3 pontos contra. O astro participou de 29 touchdowns durante a temporada.
Sonny Michael marcou seis touchdowns na temporada e ajudou o time na Conferência chegando duas vezes na Endzone nas Conferências. Outro personagem que ajudou foi Julian Edelman. Ele marcou seis touchdowns na temporada e recebeu sete passes no último jogo, mas não chegou na Endzone. Ele será muito importante durante o Super Bowl 53.

Estatísticas do Rams na Temporada
O time de Los Angeles mostrou força e organização na temporada regular e manteve o equilíbrio no pós-temporada. Os Rams possuem uma média de 32.9 pontos a favor e 24 pontos contra, de setembro até aqui. O time precisará manter o equilíbrio defensivo para segurar as descidas dos Patriots nesse Super Bowl LIII.

O Quarterback Jared Goff precisará manter média de 4,6 passes para Endzone para conseguir conquistar o título. Outros personagens e esses que deverão decidir a final. Cory Littleton (LB) fez 11 Tackles na última partida, enquanto Aaron Donald (DT) possui 59 Tackles durante a temporada.

O Super Bowl LIII
Finalmente o Super Bowl será definido em detalhes. Os Patriots possuem um ataque criativo, organizado por Tom Brady. Enquanto os Rams contam com Cory e Aaron na defesa. Os ataques dos Rams serão movimentados por Jared Goff e Todd Gurley II será o principal responsável em chegar na Endzone. Gurley fez 17 touchdowns nessa temporada.

Na defesa do time de New England, a responsabilidade de não permitir alcançar a Endzone será de Kyle Van Noy, Devin MacCourty e Elandon Roberts, que obtiveram 14 Tackles na última partida.

Os fãs aguardam uma partida com shows particulares de Tom Brady e Todd Gurley II. E que o jogo possa proporcionar aos fãs o melhor que a NFL pôde proporcionar nessa temporada.

**material desenvolvido para o site Torcedores.com
Conheça os capitães brasileiros que levantaram a taça da Copa do Mundo
A Seleção Brasileira de Futebol sagrou-se campeã em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Cada capitão responsável por erguer o troféu foi decisivo em suas campanhas. Veja abaixo as copas e seus líderes campeões.

Após o “Maracanaço” de 1950, onde o Brasil perdeu o título para o Paraguai e decepcionou sua torcida, Bauer foi o capitão brasileiro no Mundial de 1954. O zagueiro foi o único convocado para a Copa na Suíça, mas infelizmente essa seria outra amarga lembrança.

A derrota por 4 a 2 culminou na eliminação da seleção brasileira, e a partida ficou conhecida como a Batalha de Berna, por causa da briga generalizada ao final da partida. Após as duas derrotas, o Brasil finalmente sagrou-se campeão do torneio. Após diversos anos, Djalma Santos concedeu entrevista ao UOL culpando os dirigentes brasileiros.

1958 – O primeiro capitão a levanta a primeira taça, Belini.
Nesse ano a seleção brasileira apresentou novidades ao esporte. Foi a primeira delegação a levar um psicólogo e um dentista para melhorar o desempenho dos jogadores. E foi a primeira seleção a conquistar um título fora do próprio continente e contra o “dono” da casa.

O capitão Belini era considerado uns dos líderes do grupo, juntamente com Didi. Ambos tinham funções de comandar o time em campo. Há boatos que por persuasão deles, o técnico Vicente Feola foi convencido a escalar Zito, Pelé e Garrincha contra a favorita URSS. A CBF afirma em seu site que: “Pelé era titular absoluto do time do técnico Vicente Feola, mas se contundiu em amistoso contra o Corinthians, no dia 21 de maio de 1958 e foi substituído por Vavá”.

Belini ergueu a primeira taça Jules Rimet do Brasil, e foi mais um dos protagonistas de uma seleção considerada uma das melhores. Além de Pelé, Garrincha e Zito, haviam Pepe, Nilton Santos, Didi, Zagallo, Vavá e Djalma Santos.

1962 – Mauro, “o capitão que esperou sua vez
O torneio de 1962 foi apenas a continuação de um trabalho iniciado em 1954. O técnico Feola foi substituído por Aymoré Moreira, a copa do Chile marcou a “maior força física”. A seleção canarinha buscava um feito conquistado apenas pela Itália em 1938, ser bicampeã consecutivamente.

O inicio foi difícil para o Brasil, que viu Pelé sair lesionado ainda no segundo jogo. O time precisou responder em campo, com o “reserva” Amarildo e Altafini não decepcionando. O craque do torneio, Garrincha foi considerado o “Pelé e Garrincha” daquela edição. Apenas durante a final o ponta de 27 anos não foi decisivo, porém sofreu com febres altas antes da partida. Porém Mauro levantou a taça no Chile.

No artigo “Mauro, o capitão que soube esperar”, a CBF demonstra a importância do capitão do último Bicampeonato consecutivo da história das Copas.

Mauro além de seguro e forte, foi decisivo nos jogos contra na fase de grupos contra México, Espanha e Tchecoslovaquia. As duas seleções europeias do grupo praticavam um futebol físico, muito marcante da época. O zagueiro de 32 anos na época fez valer seus 1,8 metros de altura para segurar os atacantes.

Na final o Brasil enfrentou os Tchecos novamente, e o capitão Mauro foi decisivo. Ele foi responsável em fazer a ligação entre o goleiro e a linha de meio campo. O esquema proposto por Aymoré era uma “pirâmide invertida”, com dois zagueiros, três meio campistas e cinco atacantes. O zagueiro foi fundamental para manter a posse de bola e para acionar Garrincha, Vavá, Coutinho, Pepe e Amarildo.

1970 – Carlos Alberto Torres, O Capita
Na Copa do Peru, o Brasil vinha com determinação de reverter o “vexame” de 1966. O título conquistado permitiu que o Brasil ficasse com a Jules Rimet definitivamente, Zagalo se consagrou o primeiro campeão como jogador e técnico.

A World Soccer classificou a seleção de 70 como a melhor seleção de todos os tempos. E considerou o título como a volta do futebol bonito, um resgate do futebol físico praticado na década de 60. A classe do Capita não se limitava ao zagueiro. O time que tinha Pelé, Tostão, Piazza, Gerson, Clodoaldo e Rivelino.

O Capita foi escalado como zagueiro, mas a qualidade na saída de bola o credenciou a jogar como um líbero. Utilizando um movimentação semelhante que Beckenbauer usava pela Alemanha, Carlos Alberto defendia em um linha de 4 defensores com Zózimo, Djalma Santos e Nilton Santos. Quando o Brasil atacava, a função do Capita era auxiliar o meio campo de Zito, Didi e Mengálvio.

1994 – Dunga ergue a primeira taça FIFA
Após hiato de 24 anos sem conquistar uma Copa, A Seleção pode finalmente erguer a taça, após o time fantástico de 82 não conquistar o título. Nesse torneio Romário, Bebeto, Branco e Tafarel foram decisivos no EUA.

O título conquistado em 94, foi o primeiro conquistado após disputa de pênaltis, e Dunga foi a cara do futebol aguerrido daquela geração. Após o fiasco da copa de 90, Lazaroni deixou o cargo, e Parreira teve a missão de renovar o time. Com Romário e Bebeto liderando o time, a conquista nos EUA eternizou o “É treta” de Galvão Bueno.

Dunga foi o único capitão que não atuava na zaga que levantou a taça. O volante foi importante para a defesa, onde tinha que reorganizar a linha de defensiva após decidas de Branco, e armar o time no meio campo.

2002 – Cafú
Entre todos os capitães campeões, Cafú seja o mais discreto. O lateral direito fez parte do time dos “R”, onde Rivaldo, Ronaldo e Ronaldinho foram protagonistas de um time estrelado. Seleção que ainda tinha Beletti, Roberto Carlos, Edílson e  Denílson.

A primeira Copa do Mundo da FIFA sediado na Ásia, teve diversas surpresas e decepções. Os franceses, atuais campeões, não passaram da primeira fase. Argentina e Portugal foram eliminados cedo, e mesmo com excelentes planteis deixaram uma péssima impressão. Porém o destaque da copa foi Ronaldo e sua recuperação fantástica.

O Lateral Cafú, fez parte do fortíssimo esquema defensivo com três zagueiros. O sistema funcionou e o Brasil tomou apenas 4 gols, durante a competição, sendo 3 deles na fase de grupos.

*material desenvolvido para o site Torcedores.com
NBA: Clippers vencem Spurs em duelo com brilho de Kawhi e George
Dois astros foram os grandes nomes no triunfo pela competição de basquete

O Los Angeles Clippers venceu o San Antonio Spurs por 108 a 105, nesta terça-feira (04), no Staples Center, por rodada da NBA. Mesmo com o nariz quebrado, Paul George foi destaque ao marcar cesta de dois pontos faltando 13 segundos, assegurando a vitória.

Além dele, Kawhi Leonard foi outro destaque da competição. Ele foi novamente cestinha da partida com 22 pontos, e contribuiu com seis rebotes e sete assistências. Já George, anotou 19 pontos, além de ter contribuído com 12 rebotes e oito assistências.

O time de San Antonio deu a entender que venceria a partida da NBA após abrir 10 pontos de vantagem. Mas no terceiro quarto, os Clippers tiraram a diferença vencendo por 39 a 29. Os quartos se dividiram então em: 29/39, 25/24, 31/19 e 23/23. O time de LA está atrás dos Lakers na Conferência Oeste.

Já os Spurs perderam a série de duas vitórias seguidas na competição e estão em 22-27. Eles aparecem em décimo na Conferência. Caso o cenário continue o mesmo, e não se classifique para os Playoffs, o time não participará da pós-temporada após 23 anos.
Os destaques dos Spurs foram LaMarcus com 27 pontos, 9 rebotes, 2 assistencias. Enquanto DeMar Rozan fez 26 pontos, 5 rebotes e 2 assistencias.

Paul George se destaca na NBA
George, por sinal, foi um espetáculo a parte no jogo da NBA. Ele quebrou o nariz após choque com Demar DeRozan. Mesmo assim, quis voltar à quadra e ajudou o time a vencer. Desse modo, acabou “homenageado” pelos Clippers com postagem na conta oficial da partida.



*material desenvolvido para o site Torcedores.com
____________________________________________________
Haaland: Como é a pronúncia correta do nome do atacante do Borussia Dortmund?
Revelação norueguesa ganhou destaque na mídia após fazer nove gols em seis jogos pelos aurinegros

Haaland ganhou notoriedade na mídia em todo mundo após fazer 12 gols em apenas oito jogos. A estrela em ascensão tem 40 gols na temporada 2019/2020 com a camisa do Borussia Dortmund. Tem apenas 19 anos, mas é um canhoto com excelente leitura de jogo, fazendo bom uso dos 1,94m de altura.

Com tantos gols em pouco tempo nos aurinegros, veio uma grande dúvida. Como se pronuncia Erling Braut Haaland? Como qualquer nome estrangeiro, há algumas dificuldades na hora de gritar o gol do “cometa Haaland”.

Haaland ganhou notoriedade na mídia em todo mundo após fazer 12 gols em apenas oito jogos. A estrela em ascensão tem 40 gols na temporada 2019/2020 com a camisa do Borussia Dortmund. Tem apenas 19 anos, mas é um canhoto com excelente leitura de jogo, fazendo bom uso dos 1,94m de altura.

Com tantos gols em pouco tempo nos aurinegros, veio uma grande dúvida. Como se pronuncia Erling Braut Haaland? Como qualquer nome estrangeiro, há algumas dificuldades na hora de gritar o gol do “cometa Haaland”.

Para facilitar o entendimento, vamos definir que:
- aa (ou å) tem som de [o]
- ø tem som de [e com bico]
- æ tem som de [a aberto]

Logo ao ler Solskjær, você irá dizer \*Solschar. Bjør Riise não aparenta ser difícil dizer \*Biern, porém Riise pode confundir bastante, onde a pronúncia deverá ser *\Risé.

Leia Mais

*material desenvolvido para o site Torcedores.com
TEXTOS
Published:

TEXTOS

Published:

Creative Fields