jamais negociar ou questionar o direito a liberdade, por mais árduo que seja o caminho. 

nessa primeira parte temos elementos essenciais para entender a colagem. 

o semblante recortado, a flor azul, ambos flutuando sob a montanha nos entregam sensação de leveza e paz. o recorte do olhar nos convida a caminha pela montanha que é a jornada da vida, não há como chegar no cume da nossa liberdade sem aguentar o processo, sem aguentar a neve, a chuva, o sol que se divide e nos encontra fervendo a cabeça.

na parte inferior da montanha, temos a boca, cerejas, e um pedaço arredondado de papel, o que nos fala exatamente da singularidade da trilha, cada passa qual podemos dar com nossos pés, as cerejas trazem o sentimento que é colocado na rota e que se encontra no meio dos labirintos que é a vida, já o papel e boca são a lembrança do existir e de se perceber, jamais se negociar ou desistir de se encontrar. o existir caminha junto ao se saber. 

as flores azuis nos falam do florescer durante o percurso, é também um percurso de encontrar nosso proposito em meio a lamas e flores, a terras áridas e momentos afogados. no final, tudo floresce.