Uma vez que conseguimos entender o cliente e alinharmos as páginas, começamos a levantar informações a respeito. 

Escolhemos o Brasil por termos melhor entendimento sobre a cultura, legislação e economia, calçamos as mesmas sandálias. Apesar de ser uma solução regional, mantemos dentro do propósito inicial.

O público brasileiro que melhor se enquadrou dentro da proposta e do perfil da nossa pesquisa inicial foi o Maranhão. No entanto, por terem pouco acesso à internet e pouca instrução, especialmente durante a pandemia do COVID-19, ficou difícil o acesso a eles, não sendo possível levantar dados. 

Outro dado interessante que apareceu dentro das nossas pesquisas, e também nos arredores da nossa realidade cotidiana foi em relação aos pequenos empresários e pequenas empresas. Apesar de uma crise econômica agravada pela pandemia, os números do setor chamaram a nossa atenção.

A quantitativa nos mostrou quão essencial é essa fonte de renda para nosso público, e apontou alguns sinais de onde podem estar encontrando dificuldades.

A partir de dados colhidos nas pesquisas, surveys e entrevistas em profundidade, conseguimos encontrar as nossas personas.

Jornada para abrir MEI - Objetivos e dificuldades

Durante o desenvolvimento do projeto, houve uma alteração na jornada desta persona, modificando um pouco uma de suas principais dores.

Antes, o site oficial do Governo para abertura de MEI podia não aparecer na primeira página do principal buscador (Google), mas depois, observamos que o link aparecia na primeira página. 

Uma nova pesquisa revelou que as pessoas ainda clicariam em links de terceiros. 

Ou seja, o problema continua.

Durante as nossas sessões de brainstorming, todas as soluções que surgiam, fossem elas para ser um canal ou, minimamente, direcionar para o canal oficial, já nasciam com a hereditariedade do problema: ser só mais uma opção no meio das opções.

Revisando um mapa mental de possibilidades (que eu trouxe de um projeto pessoal), encontrei um caminho e propus inserir os anti-vírus e bloqueadores de propagandas no mapa de stakeholders. 

Meu pensamento foi agir de forma preventiva, antecipando a dor, e não brigando para chamar a atenção do usuário. 

Foi quando tivemos o nosso momento a-há! Tiramos a agulha do palheiro, a transformamos em um alfinete, e pregamos a solução na "cara" do usuário:

A ideia em si é simples, mas efetiva. Não tiramos a opção de escolha dos usuários, tampouco interferimos nos direitos dos anunciantes e criadores de sites. Numa parceria com o desenvolvedor de navegadores, poderíamos manter as coisas como elas estão, mas dando ao usuário - que neste caso, é usuário do navegador, também - segurança e conforto. 

✔ O buscador não perde receita

✔ O navegador ganha pontos por ser mais confiável

✔ O usuário não é mais enganado

Eu iria além: eu buscaria meios de colocar selo de verificação ao lado das páginas, assim como funciona em algumas redes sociais (para verificar que aquela página é realmente daquele famoso). Essa opção pode ser usada também em outras situações, como em pagamentos de GRUs e outras taxas. Além disso, serviria como berço para o combate às fake news.

A solução desta persona foi desenvolvida por colegas. Se desejar saber como ficou, por favor, entre em contato.

É possível encontrar outras informações no meu Notion